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O preço das casas para arrendar em Portugal aumentou 6,1% no último ano terminado em agosto. No final do mês passado, o custo do metro quadrado atingiu os 11,6 euros, avançou esta quarta-feira o Idealista. A escassa oferta do mercado tem espoletado o aumento dos preços, um problema que agora se agravou com a subida exponencial do custo de vida.
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E, apesar do governo ter anunciado um travão ao aumento das rendas em 2023, os contratos celebrados este ano não estão abrangidos por esta medida. O Executivo decidiu estipular um teto máximo de 2% para os aumentos no próximo ano, abaixo dos 5,43% estipulados no coeficiente que calcula anualmente a atualização das rendas
O índice de preços do idealista, divulgado hoje, regista uma subida de 1,4% em agosto face ao mês anterior nas rendas no país. Segundo o índice de preços do portal imobiliário, a variação trimestral apresenta uma subida de 3,3% e a anual de 6,1%.
O preço das rendas subiu, em agosto, subiu em nove capitais de distrito, com Viana do Castelo (11,2%) a liderar a lista. Seguem-se Viseu (9,8%), Braga (4,3%), Coimbra (4,1%), Porto (2,9%), Lisboa (1,8%), Setúbal (1,4%), Castelo Branco (1,2%) e Aveiro (0,6%), avança o relatório do idealista.
Em Lisboa, que continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, o metro quadrado custa 15,2 euros. No Porto, atinge os 11,9 euros e, no Funchal, 10,8 euros. A seguir vem Faro (9,7 euros/m2), Setúbal (8,9 euros/m2), Aveiro (8,6 euros/m2), Coimbra (7,9 euros/m2) e Viana do Castelo (7,6 euros/m2).
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Em termos de regiões, o Centro lidera as subidas (3,3%), seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (2,1%) e Norte (1,8%). Por outro lado, os preços desceram na Região Autónoma dos Açores (-7,7%), Alentejo (7,9%), Região Autónoma da Madeira (-3%) e Algarve (-0,8%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 13,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (11,6 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,6 euros/m2) e Norte (9,5 euros/m2).
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