//Preço dos combustíveis pode subir até 10 cêntimos com fim de apoios

Preço dos combustíveis pode subir até 10 cêntimos com fim de apoios

Sem apoios do Estado, os preços dos combustíveis podem subir até 10 cêntimos. O alerta foi deixado na Renascença pelo vice-presidente da Anarec, José Rodrigues.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) apela para que não sejam retirados os descontos agora aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

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A função do Governo é pressionar Bruxelas relativamente a esta decisão. Se não o conseguir, arranjar medidas para compensar este aumento. De acordo com os nossos estudos, se Portugal retirar os apoios extraordinários que hoje existem, os preços dos combustíveis subirão entre 6 a 10 cêntimos”, avisa José Rodrigues.

Os revendedores consideram que Portugal não pode “aceitar que se agrave ainda mais a carga fiscal sobre os combustíveis, num país onde o custo da energia já é, reconhecidamente, um dos mais altos da União Europeia”.

A Anarec avisa, ainda, que ficam em risco milhares de negócios e empresas. Por isso, apela ao Governo: contrarie as orientações da Comissão Europeia para que sejam retirados os apoios aos combustíveis.

“É essencial que o Governo defenda junto de Bruxelas os interesses dos consumidores e de todo o tecido empresarial nacional, evitando uma decisão administrativa tomada muito longe da realidade das nossas empresas, o que colocará em risco milhares de negócios e de empregos”, sublinha José Rodrigues, em declarações à Renascença.

A Comissão Europeia quer que Portugal acabe com o desconto aplicado ao Imposto Sobre Produtos Petrolíferos, em vigor desde 2022.

Segundo avança o Jornal de Negócios desta terça-feira, Bruxelas enviou uma carta ao Governo a pedir que fossem tomadas “ações concretas” para terminar com as medidas de apoio extraordinárias, que têm sido utilizadas para impedir o aumento do preço dos combustíveis.

Fonte do Governo confirmou, entretanto, à Renascença, que recebeu esta carta em junho e que negoceia com Bruxelas uma eventual solução para a acabar com o desconto do ISP.

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