//Preços da habitação disparam 17,2% no segundo trimestre

Preços da habitação disparam 17,2% no segundo trimestre

Os preços da habitação dispararam 17,2% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em comparação com os primeiros três meses do ano, a subida foi de 0,9 pontos percentuais, refere o Índice de Preços da Habitação.

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Entre abril e junho, os preços das casas existentes subiram 18,3% e das habitações novas 14,5%.

Face aos três meses anteriores, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,7%, contra 4,8% no trimestre precedente, tendo as casas existentes tido um aumento de 5,1% e as habitações novas uma subida de 3,8%.

Mais de 40 mil casas vendidas em três meses

No mesmo período, foram vendidas 42.889 casas, “o que representa uma taxa de variação homóloga de 15,5% e um aumento de 3,7% face ao trimestre anterior”, indica o INE.

No total, foram transacionadas habitações no valor de 10,3 mil milhões de euros, mais 30,4% que em idêntico período de 2024.

No segundo trimestre deste ano, mais de quatro em cada cinco casas transacionadas (34.579, 80,6%) eram habitações existentes, numa subida homóloga de 16,7%. Por sua vez, as restantes 8.310 habitações novas representaram uma subida homóloga de 10,9%.

Vamos ter PPP na habitação?

O valor das transações de habitações existentes cresceu 33,6% no segundo trimestre, para cerca de 7.600 milhões de euros, acima da subida homóloga de 22,0% entre as habitações novas, que totalizaram perto de 2.600 milhões de euros.

O valor das transações de alojamentos cresceu 6,8% no segundo trimestre deste ano face aos primeiros três meses, tendo o crescimento observado no valor das transações das habitações existentes superado o das habitações novas em 9,2% e 0,3%, respetivamente.

As famílias foram as principais compradoras de habitação entre abril e junho, com um peso relativo de 87,9% nas transações – a percentagem mais alta desde o terceiro trimestre de 2020.

Os 37.699 alojamentos adquiridos por famílias no segundo trimestre movimentaram perto de 8.900 milhões de euros, apresentando subidas homólogas respetivas de 18,0% e 32,8%.

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