//Preços na produção industrial caem 3,7% em julho

Preços na produção industrial caem 3,7% em julho

O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) caiu 3,7% em julho, em termos homólogos, refletindo as reduções dos preços dos bens intermédios e de consumo não duradouro e da energia, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em junho, o IPPI tinha já registado uma quebra homóloga de 3,0%.

De acordo com o INE, a contração dos preços na produção industrial em julho foi determinada pelos “bens intermédios” (contributo de -1,4 pontos percentuais, contra -1,2 pontos percentuais em junho), “bens de consumo não duradouro” e “energia” (contributo de -1,3 pontos em ambos os casos, que compara com -1,2 e -0,9 pontos percentuais em junho, respetivamente).

Estes contributos refletiram diminuições dos preços de 4,0% nos “bens intermédios”, 4,3% nos “bens de consumo não duradouro” e 7,6% na “energia” (variações de -3,4%, -3,8% e -5,5% no mês anterior).

Os “bens de investimento” e os “bens de consumo duradouro” foram os únicos agrupamentos com aumento dos preços em julho, que se fixaram em 2,0% e 1,8% (1,2% e 2,7% no mês anterior), contribuindo com 0,3 e 0,1 pontos percentuais (0,2 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais no mês anterior) para a variação do índice agregado.

Excluindo o agrupamento de “energia”, os preços da produção industrial diminuíram 2,9% em julho (-2,5% em junho).

Em cadeia, face ao mês anterior, o IPPI registou uma variação de 0,1%, 0,7 pontos percentuais inferior ao valor registado em julho de 2024.

Segundo o INE, esta variação positiva deveu-se aos agrupamentos “energia” e “bens de investimento”, que contribuíram para a variação agregada com 0,2 e 0,1 pontos percentuais, resultantes de variações de 1,4% e 0,4%, respetivamente. .

Por seu lado, os agrupamentos “bens de consumo” e “bens intermédios” contribuíram negativamente para a variação total do índice com -0,2 e -0,1 pontos percentuais, em resultado de variações de -0,5% e -0,1%. .

“A variação negativa dos “bens de consumo” deve-se unicamente aos “bens de consumo não duradouro”, que diminuíram 0,5%, enquanto os “bens de consumo duradouro” registaram uma variação de 0,1%”, detalha o INE.

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