Partilhareste artigo
A próxima vindima deverá ser 8% maior do que a do ano passado, indicam as previsões de colheita divulgadas esta sexta-feira pelo Instituto da Vinha e do Vinho, a partir da auscultação às comissões de viticultura regionais. É esperada uma produção total de 7,4 milhões de hectolitros, o que corresponde a um crescimento de 12% face à média das cinco últimas campanhas. Face a 2022, a previsão é de mais 567 mil hectolitros de vinho.
Relacionados
Em termos regionais, destaque para os crescimentos de 10% previstos para o Douro e para Lisboa, e que “representam as maiores subidas em volume relativamente à última campanha, com aumentos superiores a 100 mil hectolitros”, destaca o IVV. O Douro conta produzir mais de 1,6 milhões de hectolitros de vinho e Lisboa aponta para 1,3 milhões.
Já no Dão não é esperada qualquer variação da produção face à vindima anterior, enquanto a Madeira antecipa um decréscimo de 1%.
Todas as restantes regiões apontam para uma colheita maior, com o Alentejo a apontar para uma produção próxima dos 1,2 milhões de hectolitros e os Verdes para 1,054 milhões, ambas a crescer 5% face a 2022. O maior crescimento percentual esperado é o dos Açores, que espera mais do que duplicar a produção dos 5 milhões de hectolitros do ano passado para 12 milhões este ano.
Trás-os-Montes e a Beira Interior estimam ambas aumentos de 15%, para uma produção total de 95 milhões e de 232 milhões de euros, respetivamente.
Subscrever newsletter
Bairrada, Távora-Varosa, Tejo e Península de Setúbal antecipam crescimentos de 10% e o Algarve de 5%.
No comunicado o IVV alerta que os dados recolhidos à data “indicam que, no geral, as uvas apresentam um bom estado fitossanitário permitindo, portanto, antever uma produção de boa qualidade, sujeita obviamente às condições climáticas que se verificarem até à vindima”.
Deixe um comentário