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O Instituto da Vinha e do Vinho prevê que a produção de vinho em Portugal deverá aumentar cerca de 1% para 6,5 milhões de hectolitros. Comparativamente à média das cinco últimas campanhas, a previsão de crescimento é de 2%, salienta o IVV em comunicado.
É na Região Demarcada do Douro que é esperado o maior aumento, da ordem dos 20%, que corresponde a mais 250 mil hectolitros de vinho. No total, é esperada aqui uma produção global de 1,517 milhões de hectolitros.
Segue-se o Alentejo, que prevê produzir mais 50 mil hectolitros, um aumento de 5% para 1,217 milhões de hectolitros.
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© Instituto da Vinha e do Vinho
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Do lado das perdas, o destaque vai para as regiões de Lisboa e do Minho, ambas com quebras de produção previstas de 15%. Significa isto que Lisboa perde quase 200 mil hectolitros face à anterior vindima, ficando-se por 1,065 milhões de hectolitros. Já a Região dos Vinhos Verdes estima produzir 721 mil hectolitros na próxima vindima, menos 127 mil hectolitros que em 2020.
O IVV realça, ainda, a quebra de 25% esperada nos Açores, cuja produção passará de oito para seis mil hectolitros. A região Tejo deverá produzir menos 5% de vinhos este ano e a Madeira menos 3%.
“Os dados recolhidos pelo IVV indicam que, na maioria das regiões, as vinhas apresentam, em geral, um bom desenvolvimento vegetativo e um bom estado sanitário, apesar de alguma instabilidade meteorológica, perspetivando-se que esta colheita origine vinhos de boa qualidade”, sublinha o comunicado.
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