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O programa Copernicus da União Europeia (UE) faculta aplicações para a adaptação da agricultura ao clima, revelou neste domingo o diretor do serviço de mudanças climáticas do programa, Carlo Buontempo.
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Este serviço é um dos seis que integram este programa europeu de observação da Terra, que disponibiliza informação de satélites e outras fontes para previsões meteorológicas futuras.
“Só podemos tomar ações significativas sobre o que sabemos, medimos e entendemos”, defendeu Carlo Buontempo em entrevista, citada pela agência EFE, destacando o trabalho de Copérnico como a “pedra angular” dos esforços da UE para cumprir os objetivos do Pacto Verde Europeu.
Depois de um verão marcado pela seca, incêndios florestais e ondas de calor em muitos países europeus, aquele responsável apelou a enquadrar estes fenómenos no contexto das alterações climáticas e compreender o risco de que este verão se pode repetir no próximo ano ou em 10 anos.
“Por isso precisamos de informação não só para um grupo de académicos, mas para um serviço sistemático” como o de Copérnico, em larga escala e aberto a todos, sustentou Carlo Buontempo.
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O serviço processa dados sobre temperatura, humidade, vento, superfície terrestre ou estado do oceano, gelo e atmosfera em qualquer ponto do planeta, oferecendo uma janela para observar o estado atual da vegetação ou recursos hídricos.
Carlo Buontempo lembrou que todas essas informações agregam valor para a agricultura, que pode se beneficiar dos esforços do programa para oferecer dados consistentes e de qualidade ao longo do tempo.
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