“Cada pessoa que decide vir para Castelo Branco, para nós é uma conquista. Vemos com muita satisfação. Mas queremos mais, e precisamos de mais gente. Temos empresas que precisam de quadros qualificados, e outras que precisam de quadros menos qualificados, mas precisam de pessoas”, refere.
Leopoldo anuncia ainda que o município está a desenvolver um conjunto de medidas que se destinam a atrair população. “Ainda há poucos dias, dei a indicação de em 2023, os residentes possam descontar 2,5% do IRS. Queremos criar habitação com preços acessíveis, oferecer creches gratuitas, e avançar pera a gratuitidade dos transportes”, enumera.
O presidente da Câmara de Castelo Branco diz que um “bom apartamento” na cidade custa por mês entre 300 e 400 euros, mas que o programa de rendas acessíveis que quer implementar baixará ainda esses valores.
Em relação às cerca de 120 pessoas que Castelo Branco conseguiu atrair em um ano e três meses, Leopoldo Rodrigues diz que “todos nós achamos que podia ser mais”.
“Entre 4 mil e poucos euros e zero, penso que 4 mil e poucos euros é importante. Aquilo que as pessoas devem pensar é que em Castelo Branco podem encontrar coisas que não encontram no litoral”, exemplifica.
Trabalhadores por conta de outrem com contrato sem termo
Ainda segundo os dados enviados à Renascença pelo MTSS a maior parte das candidaturas aprovadas (71%) referem-se a processos de mobilidade baseados em trabalho por conta de outrem, mas também há candidaturas de pessoas que criaram o próprio emprego no interior (24%) e de pessoas que criaram empresas (5% do total).
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