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A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) fez saber esta quarta-feira que a proibição dos saldos nas lojas físicas gerou uma quebra de 51,2% nas vendas dos lojistas, entre 26 e 31 de dezembro de 2021, face ao período homólogo.
“Estes números vêm confirmar os nossos receios relativamente ao impacto da proibição dos saldos. As empresas mantiveram a sua estrutura de custos intacta, mas as receitas caíram a pique. Este período é especialmente importante para as empresas e consumidores e é fundamental que a medida de proibição dos saldos termine”, defende Miguel Pina Martins, presidente da AMRR.
Em comunicado, a AMRR refere que os números “confirmam” que a medida do Governo revelou-se “injusta e desadequada, sem efeitos” no período de contenção e com “prejuízos muito significativos para os consumidores e para as empresas”.
A AMRR recorda também o esforço e investimento que as empresas do retalho e restauração têm realizado para garantir condições de segurança e higiene nos seus espaços.
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Por considerar a decisão do Governo ineficaz, a associação apela “ao fim imediato da medida de proibição dos saldos”.
A entidade liderada por Miguel Pina Martins compreende a limitação de entradas nos espaços comerciais, no rácio entretanto determinado de 1 pessoas por 5 metros quadrados, “entendendo que é a medida adequada e suficiente para evitar ajuntamentos de pessoas”. No entanto, acrescentar a essa medida a proibição de saldos “representou um claro prejuízo para os consumidores e para a faturação nos espaços comerciais, num período especialmente impactante nas contas anuais das empresas” Isto, num ano marcado por cerca de três meses de encerramentos das lojas físicas.
O inquérito que traduziu-se na observação de uma queda de vendas de 51,2%, na semana imediatamente a seguir ao Natal, contém respostas dos 3.500 espaços associados à AMRR.
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