Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.231 milhões de euros até agosto, o que representa 13% do total, mais 54 milhões de euros do que na semana passada, foi anunciado.
De acordo com o último relatório de monitorização do plano, com os maiores montantes recebidos destacam-se as entidades públicas (614 milhões de euros), as empresas (597 milhões de euros) e as empresas públicas (321 milhões de euros).
Seguem-se as escolas (224 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (151 milhões de euros) e as famílias (145 milhões de euros).
No fundo da tabela estão as instituições do ensino superior (90 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (46 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (44 milhões de euros).
Por sua vez, até 2 de agosto, as aprovações ascenderam a 14.196 milhões de euros (85% do total).
A liderar as aprovações estão as empresas, com 4.507 milhões de euros.
Depois surgem as entidades públicas (4.200 milhões de euros), as empresas públicas (2.241 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.409 milhões de euros).
Abaixo estão as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (340 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (176 milhões de euros).
A execução do PRR permanece em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.
Até agosto, foram submetidas 198.253 candidaturas ao PRR e 139.823 estão aprovadas.
No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros. .
Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros – valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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