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Os pagamentos aos beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) subiram para 2.560 milhões de euros até quarta-feira, com as candidaturas aprovadas a ascenderam a 140.822, segundo o último relatório de monitorização.
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Na última semana, os beneficiários do plano receberam assim mais nove milhões de euros.
Destacam-se com os maiores montantes recebidos as entidades públicas (721 milhões de euros), as empresas (720 milhões de euros) e as empresas públicas (333 milhões de euros).
Depois aparecem as escolas (234 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (175 milhões de euros), as famílias (147 milhões de euros) e as instituições de ensino superior (136 milhões de euros).
No final da tabela estão as instituições da economia solidária e social (47 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (46 milhões de euros).
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Por sua vez, as aprovações fixaram-se em 14.226 milhões de euros, o que corresponde a 85% do total.
A liderar as aprovações estão as empresas (4.426 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (4.260 milhões de euros) e pelas empresas públicas (2.244 milhões de euros).
Abaixo disto figuram as autarquias e áreas metropolitanas (1.440 milhões de euros), as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (351 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (181 milhões de euros).
A execução do PRR continua em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.
Até 13 de setembro, foram submetidas 199.188 candidaturas ao PRR e 140.822 estão aprovadas, mais 47 do que na semana anterior.
No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, com a qual Portugal passará a contar com um total de 156 medidas, 43 reformas e 113 investimentos, associados a 501 metas a cumprir até ao primeiro semestre de 2026.
A proposta de reprogramação ainda aguarda ‘luz verde’ de Bruxelas.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros — valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes — resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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