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O Portugal Stock Index (PSI) inicia esta segunda-feira a sessão bolsista com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
As quatro empresas que integravam o PSI20 e não farão parte do novo índice são a Novabase, a Pharol, a Ramada e a Ibersol.
As principais diferenças do novo índice em relação ao antecessor PSI20 são deixar de ter obrigatoriamente pelo menos 18 empresas cotadas e o limite inferior do ‘free float’ da capitalização bolsista (valor de mercado das ações de uma empresa que estão efetivamente em circulação) das empresas constituintes ter subido para 100 milhões de euros.
A saída de quatro cotadas coloca a bolsa de Lisboa entre as mais pequenas da União Europeia, com 15 empresas, abaixo das 21 que em média integram os índices de referência das praças europeias, refere a BA&N.
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Com apenas 15 cotadas, refere a unidade de “research” da BA&N, o PSI é “um dos cabazes mais pequenos entre as praças dos países da União Europeia”, superando apenas seis dos índices de referência dos 27 países da União Europeia.
Portugal passa a ter um ‘benchmark’ apenas com mais títulos do que a Eslováquia, Chipre, Eslovénia, Luxemburgo, Croácia e República Checa, mas os mesmos que a Bulgária, e fica atrás de outras economias do leste da Europa, como a Polónia ou a Roménia, indica a análise da BA&N.
Quando, em agosto do ano passado, a Euronext anunciou a criação do novo índice de referência da bolsa de Lisboa afirmou que “a metodologia do índice também seria ajustada para melhorar a liquidez e a eficiência do índice e para melhor responder às necessidades dos utilizadores”.
Estas mudanças surgiram depois de “um amplo processo de consulta pública”, incluindo utilizadores portugueses e internacionais do índice e pretendem “melhorar a sua atratividade e qualidade”, referiu a Euronext na altura.
Além de Lisboa, a Euronext gere vários mercados bolsistas europeus, como Paris, Amesterdão, Bruxelas, Dublin, Oslo e Milão.
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