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A bolsa de Lisboa seguia em ligeira alta, invertendo a tendência da abertura e alinhada com as principais congéneres europeias, com a Mota-Engil em destaque após apresentar resultados relativos primeiro semestre.
Na quarta-feira, o índice de referência, o PSI20, encerrou em alta, com uma valorização de 1,02% para 5.472,53 pontos.
Hoje, pelas 09:20, o PSI20 seguia em alta de 0,05% para 5.475,26 pontos, com nove ações em alta, sete em baixa e duas inalteradas.
A Mota-Engil seguia em alta de 5,22% para 1,43 euros, depois de ter divulgado que passou de prejuízo a lucro de oito milhões de euros no primeiro semestre deste ano, face igual período do ano passado.
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Nos primeiros seis meses do ano, o grupo registou um volume de negócios de 1.138 milhões de euros, um ligeiro decréscimo de 2% em relação ao primeiro semestre de 2020.
A Jerónimo Martins avançava 0,69% para 18,21 euros, puxando também pelo sentimento positivo da praça lisboeta.
A pressionar seguiam a Galp e a Ibersol, a liderar as quedas, com perdas de 1,12% e 1,02% para 8,50 euros e 5,82 euros.
O BCP e a EDP seguiam igualmente em queda de 0,44% para 0,13 euros e de 0,33% para 4,78 euros.
As bolsas europeias seguiam hoje em alta, com os investidores cautelosos, depois de Wall Street ter encerrado na quarta-feira mista, após a divulgação de previsões pessimistas para os dados do emprego nos EUA, que serão publicados esta semana.
O governo norte-americano prevê divulgar na sexta-feira o número de pessoas inscritas nas suas folhas salariais, sem incluir o setor agropecuário.
Segundo a empresa Dow Jones, os economistas esperam um aumento de 720 mil novos postos de trabalho e que a taxa de desemprego desça para 5,2%.
Números mais baixos poderiam dar um sinal de que o emprego está a estagnar, o que afetaria negativamente os mercados.
O banco central dos EUA anunciou na sexta-feira que poderá começar a reduzir os estímulos à economia se esta “evoluir como previsto”.
Os investidores mostram-se hoje também preocupados com novos avanços regulatórios na China.
No mercado de matérias-primas, o Brent, o crude de referência na Europa seguia em baixa de 0,17% para 71,47 dólares, após a aliança da OPEP+, liderada por Arábia Saudita e Rússia, ter decidido não alterar os seus planos de aumentar em outubro a produção, em 400 mil barris por dia.
O grupo de países exportadores manteve o seu plano, apesar da pressão dos Estados Unidos para acelerar a extração, a fim de contribuir para moderar os preços, face às dúvidas sobre a recuperação da procura.
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