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A bolsa de Lisboa seguia esta manhã em terreno negativo, invertendo a tendência da abertura, e alinhada com as principais congéneres europeias, com as ações da Galp a pressionarem as negociações.
Na sexta-feira, o principal índice, o PSI20, encerrou em alta, a subir 1,37% para 4.702,82 pontos, em linha com os ganhos das principais bolsas europeias, tendo a Galp liderado as subidas.
Hoje, pelas 9:20, o PSI20 seguia a recuar 0,56% para 4.676,69 pontos, com 14 ações em baixa, duas em alta e uma inalterada.
A Galp e a Ibersol seguiam em baixa de 2,21% e 1,54% para 9,13 euros e 5,12 euros, respetivamente.
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A Jerónimo Martins descia 0,99% para 13,99 euros e o BCP perdia 0,98% para 0,12 euros.
A EDP seguia também em baixa de 0,11% para 4,60 euros.
A EDP Renováveis e a Sonae seguiam, em contraciclo, a avançar 0,45% e 0,07% para 18 euros e 0,45 euros, respetivamente.
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, com os investidores preocupados com a possibilidade de novas tensões entre os EUA e a China e atentos às negociações do ‘Brexit’.
Depois de ter sido divulgado que a produção industrial alemã subiu em outubro a um maior ritmo do que no mês passado, superando as expectativas, os investidores estão hoje pendentes das negociações do Brexit, que entram em horas decisivas.
Os negociadores britânicos e europeus continuam hoje em Bruxelas novos esforços, talvez os derradeiros, para tentar concluir um acordo comercial pós-Brexit e evitar um cenário de “não acordo” no final do ano, situação que desencadearia pesadas consequências económicas.
O negociador-chefe da União Europeia (UE), Michel Barnier, e o homólogo britânico, David Frost, estarão reunidos na capital belga para retomar as negociações que foram interrompidas na sexta-feira, após uma semana de conversações em Londres que se revelaram infrutíferas.
Os especialistas explicam, segundo a agência EFE, que as praças europeias abriram esta semana em baixa afetadas pelos dados negativos relativos à evolução da pandemia nos EUA, que levaram a novos confinamentos na Califórnia e preocupadas com o risco geopolítico de que o país prepara novas sanções à China.
Estas informações provocaram quedas na maioria das praças asiáticas, com o Nikkei de Tóquio a cair 0,76%, enquanto Hong Kong cedia 0,66% e Xangai 0,85%.
No mercado de matérias-primas, o preço do barril de crude Brent, de referência na Europa, caía 1,06 %, até aos 48,73 dólares.
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