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A bolsa de Lisboa seguia, esta quinta-feira, a negociar em terreno positivo, mantendo a tendência da abertura e alinhada com as principais congéneres europeias, com as ações da EDP a puxarem pelos ganhos.
Na quarta-feira, o principal índice, o PSI20, encerrou no ‘vermelho’, a cair 0,37% para 4.821,97 pontos, em linha com as perdas na Europa, tendo o BCP liderado as descidas.
Hoje, pelas 09:00, o PSI20 avançava 0,41% para 4.841,50 pontos, com 11 ações em alta, seis em baixa e uma inalterada.
A EDP liderava os ganhos, com as ações a avançarem 2,15% para 5,04 euros, seguida da Altri, com uma subida de 1,75% para 5,59 euros.
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A Mota Engil, que anunciou após o fecho do mercado de quarta-feira que celebrou um conjunto de contratos no Brasil, nos segmentos de engenharia, construção e de Oil e Gas, no montante total de 97 milhões de euros, seguia também em alta de 0,70% para 1,43 euros.
A Jerónimo Martins seguia igualmente em alta de 0,27% para 12,90 euros e a Galp avançava 0,14% para 8,85 euros.
Do lado das perdas, a Ramada Investimentos e a REN seguiam em queda de 1,15% e 0,85% para 5,14 euros e 2,32 euros, respetivamente.
O BCP seguia em queda de 0,49% para 0,12 euros.
As principais bolsas europeias seguem hoje positivas, à exceção de Madrid, com os investidores a aguardarem pela publicação das previsões macroeconómicas intercalares de inverno da Comissão Europeia.
Depois de, em novembro passado, a segunda vaga da pandemia e a renovação das medidas restritivas já terem levado Bruxelas a rever em baixa o ritmo de retoma da economia da zona euro em 2021, o agravamento da situação epidemiológica, com a terceira vaga e a implementação de medidas de prevenção ainda mais duras e duradouras na generalidade dos Estados-membros, deverá forçar a Comissão a voltar a agravar as suas previsões.
Nos EUA também se publicarão os pedidos iniciais de desemprego de fevereiro, depois de Wall Street ter encerrado na quarta-feira em terreno misto, mas com um recorde do Dow Jones, numa sessão volátil, marcada por uma inflação nos EUA abaixo do esperado e resultados empresariais sólidos.
No mercado de matérias-primas, o preço do crude Brent, de referência na Europa, seguia a cair 0,55%, até aos 61,13 dólares, à espera que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publique hoje o seu relatório mensal sobre o mercado petrolífero, que atualiza as suas previsões de procura mundial de petróleo a curto e médio prazo.
Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a cair a dois, cinco e 10 anos face a quarta-feira.
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