A bolsa de Lisboa segue a negociar em terreno negativo, mantendo a tendência da abertura e a tendência das principais congéneres europeias, com as ações do BCP e da Galp a pressionarem as negociações.

Na sexta-feira, o índice de referência, o PSI20, fechou alinhado com as principais praças europeia, a cair 1,02% para 4.492,30 pontos, pressionado pelo grupo EDP, que liderou as perdas.

Hoje, pelas 08:35, o PSI20 seguia a recuar 0,63% para 4.467,17 pontos, com 12 ações em baixa, quatro em alta e duas inalteradas.

A Pharol e o BCP eram as ações que mais caíam, com descidas de 1,97% e 1,83% para 0,11% e 0,10%, respetivamente.

A Galp, que anunciou antes da abertura do mercado que apresentou no primeiro semestre do ano prejuízos de 22 milhões de euros, seguia a perder 1,16% para 10,23 euros.

Segundo os resultados do semestre divulgados pela empresa, de acordo com as normas contabilísticas internacionais (IFRS), as contas da Galp traduziram-se num prejuízo de 410 milhões de euros, sobretudo devido ao efeito de ‘stock’ em 362 milhões de euros.

A EDP e a Jerónimo Martins seguiam também em queda de 0,17% e 0,20% para 4,4 euros e 14,35 euros, respetivamente.

A Novabase e a Corticeira Amorim seguiam em alta de 1,25% e 1,04% para 3,25 euros e 9,75 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, pendentes da evolução da pandemia e das tensões entre os Estados Unidos e a China.

Além do recrudescimento das tensões entre os Estados Unidos e a China, depois de Washington ter mandado fechar o consulado chinês em Houston, Texas, e do aumento de contágios com covid-19, num ambiente de incerteza, os investidores estão a refugiar-se em ativos seguros como o ouro, que hoje subiu para um novo máximo histórico, com a onça acima dos 1.930 dólares.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu com tendência descendente, a cotar-se a 43,15 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 43,34 dólares na sexta-feira.

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