A bolsa de Lisboa segue em terreno negativo, acentuando as perdas da abertura e alinhado com as principais congéneres europeias, com a Galp a penalizar ao negociar a cair mais de 6%.

Na quinta-feira, o principal índice, o PSI20, fechou em queda, com o índice PSI20 a recuar 0,62% para 4.284,18 pontos, uma descida inferior às registadas nas principais praças europeias.

Hoje, pelas 09:00, o PSI20 seguia a desvalorizar 2,36% para 4.183,17 pontos, com 17 títulos negativos e apenas um inalterado, a Novabase.

A Galp era a empresa mais penalizada, com as ações a desvalorizarem 6,21% para 9,86 euros, seguidas das da Mota-Engil, que perdiam 4,17% para 1,10 euros.

O BCP seguia em queda de 3,73% para 0,10 euros, a Jerónimo Martins perdia 1,04% para 15,26 euros e a EDP recuava 0,99% para 3,81 euros.

Lisboa seguia alinhada com a tendência das principais bolsas europeias, que estavam hoje em baixa depois do fim de semana prolongado devido ao feriado do dia do trabalhador, arrastadas pelas tensões geradas entre os Estados Unidos e a China pela gestão do surto da covid-19, tendo a Casa Branca advertido que Pequim responderá pelo ocorrido com a pandemia.

Neste contexto, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate), que na sexta-feira terminou em alta, estava hoje a cotar-se com fortes perdas fora do horário oficial e caía a esta hora mais de 5%.

No caso do Brent, o de referência na Europa, a queda era muito menor, de cerca de 0,57%.

Os investidores também vão estar pendentes da publicação de resultados empresariais e de indicadores macroeconómicos.

A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0941 dólares, contra 1,0937 dólares na sexta-feira.

Em contrapartida, o barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu a cotar-se a 26,07 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 26,44 dólares na sexta-feira e o mínimo desde 1999, de 19,33 dólares, em 21 de abril.

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