Feito o balanço, Portugal é o terceiro país que mais riqueza gera com o financiamento do Plano Juncker, com cada euro a corresponder a 21,5 euros de valor acrescentado na economia, conforme o Dinheiro Vivo publicou aqui. Em cinco anos, Portugal recebeu mais de 2,7 mil milhões de euros, ocupando assim o oitavo lugar entre os maiores beneficiários do Plano Juncker, mas subindo ao pódio quando se considera a produtividade de cada euro.
E onde chegou neste período o Horizonte 2020, o maior programa-quadro de sempre do seu género, com 80 mil milhões de euros de dotação? Quanto pesam para a Europa a Investigação, a Ciência e a Inovação? E de que valeu ter um comissário europeu português dedicado a esta pasta? Num documento partilhado com o Dinheiro Vivo, o gabinete de Carlos Moedas presta contas ao que foi feito durante o seu mandato.
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Infografia: Mónica Monteiro
Além dos números, há ainda que considerar as metas atingidas nestes anos de Moedas como comissário europeu. Entre outras iniciativas, contam-se, por exemplo, a criação do programa de investigação e inovação Horizonte Europa (dotado de 100 mil milhões para o período 2021-2027), o nascimento do Conselho Europeu de Inovação (com um fundo de 3 mil milhões do Horizonte 2020 e mais 10 mil milhões do Horizonte Europa) e a introdução do fundo Breakthrough Energy Europe (parceria UE/Bill Gates focado em ajudar empresas a trazer para o mercado tecnologias radicais no domínio de energias não poluentes, com orçamento de 100 milhões).
Mas também o empenho na abertura e acessibilidade gratuita dos dados de trabalhos e estudos científicos dentro da UE, os esforços concertados para acabar com o ébola (foi a UE a financiar a primeira vacina contra o vírus), o lançamento dos Prémios Horizonte ou o apoio à ciência de fronteira.
Veja aqui as principais milestones atingidas durante o mandato do comissário português.
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