Em 2023, a taxa de risco de pobreza, de forma global, subiu de 16,4% para 17%. O número de pessoas em risco de pobreza aumentou 60 mil.
“Alguma questão relacionada com o mercado de trabalho pode ter levado a um aumento da pobreza que se vê nestes dados mais recentes nesta fase mais avançada da crise inflacionária e com o aumento das taxas de juro”, concretiza à Renascença, Susana Peralta.
E se a situação dos mais novos não é boa, há outro grupo etário também vulnerável. A população com mais de 65 anos tem uma taxa de risco de pobreza de 17% em 2022, um valor superior à média nacional (16,4%), o que significa que há, em 2022, 416 mil pessoas com mais de 65 anos que são pobres.
A inflação: um mal assimétrico
Uma outra conclusão importante do estudo é de que o aumento exponencial da inflação afetou sobretudo os mais pobres. “A percentagem de pessoas pobres com privação ou privação severa aumentou entre 2021 e 2022, em contraste com a diminuição da privação entre os não pobres”, salienta este relatório.
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