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A quota portuguesa na pesca de bacalhau aumenta 168% em 2022, passando de 293 toneladas para 784 toneladas, após uma semana de “intensas negociações” entre várias organizações, anunciou este sábado a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
“As negociações foram difíceis, em particular, no que respeitava ao bacalhau, mas os resultados finais foram positivos”, lê-se em comunicado.
De segunda a sexta-feira decorreu a 43.ª reunião anual da Organização de Pescas do Atlântico Noroeste (NAFO), realizada em videoconferência, envolvendo cerca de 150 participantes.
De acordo com a DGRM, a reunião anual “é de extrema importância para a frota de pesca portuguesa, que opera em águas internacionais, uma vez que visa estabelecer as possibilidades de pesca para o bacalhau, palmeta e cantarilho, espécies relevantes para a dieta alimentar dos portugueses”.
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Com o apoio do representante da União Europeia (UE) e de algumas partes contratantes, segundo a DGRM, foi possível manter as quotas das várias espécies com interesse para Portugal, acrescentando o apoio do total admissível de captura do bacalhau para o próximo ano.
Na edição deste ano da reunião da NAFO, além das partes contratantes, tiveram presentes organizações não governamentais (ONG”s), cientistas e observadores, entre os quais armadores nacionais com interesse na pesca do bacalhau.
A 44.ª reunião anual da NAFO acontecerá em Portugal em 2022.
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