A Raize já arrancou com a sua plataforma de depósitos a prazo, com a remuneração a atingir os 1,25% brutos para um prazo de 36 meses.
A fintech portuguesa tinha anunciado o lançamento desta plataforma em fevereiro deste ano. “A oferta dos depósitos será definida pelos próprios bancos, que utilizarão a Raize para captar depósitos de retalho e diversificar as suas fontes de financiamento”, disse a empresa, num comunicado a anunciar a plataforma.
Estão disponíveis atualmente quatro tipos de depósitos a prazo do Banco Português de Gestão: a seis, 12, 24 e 36 meses. O montante mínimo é de 5.000 euros. As taxas de juro brutas oscilam entre os 0,5% no prazo a seis meses e 1,25% a 36 meses.
“No mercado de depósitos pode constituir depósitos a prazo junto de bancos nacionais de forma imediata e sem custos. Os depósitos constituídos estão cobertos pelo Fundo de Garantia de Depósitos até ao montante de 100.000 euros por pessoa em cada banco”, refere a Raize no site da plataforma.
Em março de 2019, a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano de sociedades não financeiras foi de 0,10%, menos um ponto base do que no mês anterior, divulgou ontem o Banco de Portugal. Nos particulares, o valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano reduziu um ponto base, para 0,12%, o que representa um novo mínimo histórico.
Os depósitos de particulares nos bancos em Portugal totalizavam 144,9 mil milhões de euros de euros no final de março.
A notícia do arranque da plataforma foi primeiro dada pelo Jornal de Negócios esta quarta-feira.
“A maioria dos depósitos estão concentrados em cinco grandes instituições o que faz com que não haja incentivo a remunerar os aforradores. O marketplace de depósitos da Raize vai ser importante para canalizar recursos para instituições mais pequenas e fomentar a poupança dos portugueses”, afirmou José Maria Rego, co-fundador da Raize, citado no comunicado divulgado em fevereiro.
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