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Entre os dias 1 e 30 de abril os trabalhadores independentes sem contabilidade organizada e aqueles que, tendo contabilidade organizada, optaram pelo regime de apuramento trimestral, devem preencher a declaração trimestral relativa aos rendimentos dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2019 no portal Segurança Social Direta.
No momento em que efetua a declaração, o trabalhador é informado do montante mensal estimado de contribuições a pagar nos três meses seguintes (maio, junho e julho).
Mensalmente, a Segurança Social notifica o trabalhador independente, para a caixa de mensagens da Segurança Social Direta, da disponibilização do documento de pagamento da contribuição a pagar nesse mês.
Os próximos prazos de entrega da declaração trimestral de rendimentos ocorrerão entre 1 e 30 de junho e depois novamente em setembro.
Com a entrega da declaração trimestral à Segurança Social, os trabalhadores independentes deixam de ter a obrigatoriedade de entregar às Finanças o Anexo B aquando do preenchimento do IRS.
407.757 declarações em janeiro
Os recibos verdes entregaram 407.757 declarações trimestrais de rendimentos na Segurança Social em janeiro, das quais 301.612 (74%) tinham obrigação contributiva, num total de 45,5 milhões de euros, segundo dados hoje divulgados pelo Ministério do Trabalho.
O balanço foi divulgado esta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no dia em que se inicia (até 30 de abril) um novo período de declaração de rendimentos para os trabalhadores independentes.
Das declarações trimestrais apresentadas com obrigação contributiva, 286.352 diziam respeito apenas a trabalho independente (94,9%), 11.554 diziam respeito a trabalhadores independentes que acumulam com trabalho dependente, dos quais 3.383 estavam isentos de contribuir, mas ainda assim optaram por fazê-lo.
Um total de 453 pensionistas que acumulam com trabalho independente optaram também por entregar a declaração.
Os contribuintes podem entregar a partir de hoje a declaração sobre os rendimentos que auferiram em 2018 e, pela primeira vez, têm três meses para cumprir esta obrigação, já que o prazo se prolonga até 30 de junho.
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