//Rede REPA Geral e Prioritária já tem postos sem combustível

Rede REPA Geral e Prioritária já tem postos sem combustível

De acordo com a plataforma online Já não dá para abastecer, a rede de emergência de postos de combustível (REPA) já regista a ocorrência de bombas paradas sem qualquer tipo de combustível, um cenário de que o ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes, afirmou que não deveria acontecer. Até agora, a Entidade Nacional para o setor energético não fez ainda qualquer ponto de situação oficial do nível de combustível na REPA.

“Podemos garantir que os postos da REPA terão combustíveis no início da greve”, disse Matos Fernandes na sexta-feira. Esta rede de emergência conta com 374 postos (320 na rede geral e 54 para veículos prioritários).

Já por volta das 10 da manhã desta segunda-feira, primeiro dia de greve dos motoristas de matérias perigosas, 22 postos de abastecimento da REPA Geral (acessível a todos os portugueses) já estavam secas, ou seja, sem qualquer tipo de combustível disponível para abastecimento.

Na Grande Lisboa, são três os postos da REPA Geral sem combustível – Estoril, Rinchoa e Seixal. No Algarve, região com apenas 21 postos na REPA, dois deles (Albufeira e Ferreiras) já não têm qualquer tipo de combustível. No Porto, não há combustível nas bombas da REPA em Grijó, Rio Tinto e Maia.

Já na REPA prioritária (onde só há postos Galp e de mais nenhuma petrolífera) são sete as bombas inativas. No Algarve, é o caso da Galp do Vale da Azinheira. Em Lisboa, trata-se da Galp em Birre, Cascais, e da Galp do Laranjeiro. No Grande Porto, todas as bombas REPA prioritárias têm combustível. Fora da REPA, a plataforma online mostra que existem já várias centenas de bombas sem combustível. Mais de 430 postos de combustível de Portugal estavam, hoje às 08:30, sem gasolina ou gasóleo, o que representa 15% do total de postos do país. Segundo a plataforma online Já não dá para abastecer, há 439 postos no país sem qualquer combustível, enquanto 393 têm só algum tipo de combustível, gasolina ou gasóleo. A maior parte (71%) do total dos 2.928 ainda tem, segundo este site, combustível para normal abastecimento.

Na sexta-feira, o ministro do Ambiente e Transição Energética, Matos Fernandes, sublinhou que declaração de crise energética dá “a garantia de poder acautelar a rede REPA”. “Todos estamos mais preparados agora do que em abril, as gasolineiras, o Estado e as pessoas”, disse Matos Fernandes, sublinhando que dos mais de 3000 postos que existem em Portugal, em cerca de 50 registava-se já, antes da greve, a falta de pelo menos um produto e menos de cinco postos estavam sem combustíveis.

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