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De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura do INE, o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, diminuiu em outubro, (dos -1,0 pontos de setembro para os -2,1 pontos em outubro) “suspendendo o perfil de recuperação observado entre abril e setembro, após ter registado o mínimo da série em abril”.
Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, já disponível para novembro, também diminuiu (dos 0,0 pontos registados em outubro para os -0,1% de novembro), interrompendo o perfil de recuperação observado nos seis meses anteriores, após ter atingido em abril o valor mínimo da série.
Segundo o INE, os indicadores de confiança diminuíram em todos os setores, construção e obras públicas, comércio, serviços e indústria transformadora, “verificando-se a redução com maior magnitude no primeiro caso”.
Entre os indicadores analisados, o INE recorda que o montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais de pagamento automático na rede multibanco diminuiu 11,8% em novembro, em termos homólogos, traduzindo um agravamento face ao mês anterior (decréscimo de 6,3%).
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As vendas de veículos automóveis caíram 27,9% nos automóveis ligeiros de passageiros, 1,4% nos comerciais ligeiros e subiram 16,7% nos veículos pesados (depois de quedas de 12,6%, 15,1% e 15,0% em outubro, respetivamente).
O INE recorda também que, de acordo com as estimativas mensais do INE, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, situou-se em 7,5% em outubro, menos 0,4 pontos percentuais que o valor definitivo registado em setembro (7,9% em julho de 2020 e 6,5% em outubro de 2019).
A taxa de subutilização do trabalho foi 15,0%, menos 0,4 pontos percentuais do que no mês anterior (12,5% no período homólogo de 2019).
A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, diminuiu 2,1% em termos homólogos (taxa de -2,5% em setembro), mas aumentou 0,3% face ao mês anterior.
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC), por sua vez, foi -0,2% em novembro, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à registada no mês anterior, tendo a componente de bens registado uma taxa de variação de -0,4% (-0,3% nos dois meses anteriores), enquanto a componente de serviços registou um crescimento de 0,1% (0,2% em outubro).
O índice de preços na produção da indústria transformadora apresentou em novembro uma taxa de variação homóloga de -5,2% (-4,6% no mês anterior).
Excluindo a componente energética, este índice também tem vindo a apresentar variações homólogas negativas desde setembro de 2019, fixando-se em -0,8% em novembro (-1,1% no mês anterior), destaca o INE.
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