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As rendas das casas deverão subir 0,43% em 2022, depois do congelamento verificado este ano devido ao impacto da pandemia na economia, apontam os dados do Instituto Nacional de Estatística.
Nos últimos 12 meses até agosto, a variação média do índice de preços do consumidor, excluindo a habitação, foi de 0,43%, segundo divulgou ontem o INE, sendo que é este indicador que determina a atualização das rendas habitacionais.
Com este incremento, um inquilino com uma renda de 1000 euros irá pagar mais 4,30 euros mensais.
Este ano, as rendas ficaram congeladas porque o índice de preços, excluindo habitação, nos 12 meses terminados em agosto de 2020, fixou-se nos 0,04 negativos.
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Na última década, a última vez que essa situação se verificou foi em 2015. Daí para a frente, subiram todos os anos – 0,16% em 2016, 0,54% em 2017, 1,12% em 2018, 1,15% em 2019 e 0,51% em 2020.
O valor oficial do aumento das rendas será divulgado em setembro. Refira-se que o aumento é também aplicado às rendas de âmbito comercial e industrial.
Após se conhecer os dados oficiais do coeficiente de atualização de rendas é ainda necessário a sua publicação em Diário da República até 30 de outubro.
A partir dessa data, os senhorios podem comunicar aos inquilinos o valor do aumento das rendas no próximo ano.
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