
Segundo os dados divulgados esta terça-feira, as famílias portuguesas foram as que registaram o maior aumento nos rendimentos reais, uma subida de 6,7%, a maior dos últimos 16 anos.
A justificar este resultado estão o aumento dos salários, a redução dos impostos, como a retenção na fonte do IRS, e o abrandamento da inflação.
“No conjunto de 2024, todos os países, exceto dois, registaram um crescimento do rendimento real. Portugal verificou o maior reforço (6,7%), em consequência, sobretudo, da remuneração dos empregadores e da diminuição dos impostos“, refere a nota da OCDE.
No ranking de 2024, logo atrás de Portugal surge a Espanha, com um aumento de 3,55% do rendimento real dos agregados, seguida da Hungria, com uma subida de 3,1%.
Em sentido inverso, a Austrália registou a maior diminuição do rendimento real das famílias, com um recuo de 1,8% no último ano, devido ao aumento dos juros e dos impostos. Destaque ainda para a Finlândia, onde diminuiu 0,44%.
No conjunto dos países da OCDE para os quais há informação, o rendimento real aumentou 1,8% no último ano, uma décima de ponto percentual acima dos 1,7% registados em 2023.
Desde 2014 que o rendimento real das famílias portuguesas tem vindo a subir, esta tendência foi apenas interrompida pela pandemia.
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