O primeiro-ministro rejeitou esta sexta-feira impedir os despedimentos nas empresas lucrativas como resposta à crise no mercado laboral.
“A resposta não é proibir os despedimentos” porque isso “provocaria o encerramento de empresas” e assim “mais desemprego”, afirmou António Costa em resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins. “O que pretendemos é prosseguir uma estratégia de reanimação da economia”, apontou o chefe do Executivo.
Durante o debate do Estado da Nação, a coordenadora do Bloco deu o exemplo de empresas ou instituições. “Empresas lucrativas como a Galp despediram os trabalhadores precários. Instituições reconhecidas e que vivem do Orçamento do Estado, como a Casa da Música ou Serralves, deixaram sem nada os trabalhadores a falso recibo verde”, frisou Catarina Martins na intervenção no encerramento do debate.
“Todos os dias, chegam queixas de empresas em lay-off que estão em laboração plena e que abusam do Estado e dos trabalhadores. No Pingo Doce, que nunca deixou de lucrar durante a crise, assiste-se à chantagem sobre os trabalhadores para impor banco de horas”, denunciou Catarina Martins.
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