
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) reduziu esta quarta-feira a taxa de juro de referência, pela primeira vez desde dezembro, numa resposta ao agravamento das condições no mercado laboral.
A medida, que visa travar uma possível deterioração económica, surge num contexto de aumento do desemprego entre a população negra, redução do número médio de horas trabalhadas e outros sinais de enfraquecimento do emprego.
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A decisão aproxima-se das exigências do Presidente Donald Trump, que tem pressionado a Fed a tomar medidas mais agressivas.
No entanto, o corte ficou aquém das reduções acentuadas que o Presidente tem vindo a reclamar — propostas que, ao que tudo indica, estavam incluídas nas projeções do novo governador da Fed, Stephen Miran, o único membro do comité a votar contra a decisão.
Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, afirmou em conferência de imprensa que o abrandamento do mercado de trabalho é agora uma das principais preocupações da instituição.
O banco central norte-americano cortou a taxa de juro diretora em 25 pontos base, para o intervalo entre 4,00% e 4,25%, e sinalizou que novos cortes poderão ocorrer nas reuniões de outubro e dezembro.
“Não há caminhos isentos de risco… Não é óbvio qual a melhor decisão a tomar,” declarou Powell aos jornalistas, no final da reunião de dois dias do comité de política monetária.
“Temos de manter o foco na inflação, mas não podemos ignorar o objetivo do pleno emprego”, salientou.
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