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Em declarações após reunir em Matosinhos com a Associação de Restaurantes de Matosinhos, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a Associação Nacional de Restaurantes, o líder social-democrata, insistiu na necessidade de haver um acordo que permite governar o país em caso de falhar uma maioria absoluta no escrutínio de 30 de janeiro.
Manifestando-se “disponível para não deixar cair o país na ingovernabilidade” no caso de o PSD não ganhar as próximas eleições legislativas, o líder social-democrata disse esperar que os outros “contribuam para a governabilidade” se for ele a ganhar as eleições.
“Penso que esta é a postura em democracia. Não entender isto quase ao fim de 50 anos de democracia é não entender como funcionam as coisas. Só pode ganhar um, não podem ganhar todos. E aqueles que não ganham, na minha opinião, tem de ajudar à governabilidade porque a Constituição só permite que haja eleições daqui por seis meses e não podemos andar sempre em eleições só porque os partidos só olham para o seu umbigo”, advertiu.
Concordando que “não vale tudo para ser primeiro-ministro”, Rui Rio fez a apologia da negociação, mas com razoabilidade.
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“Se formos negociar espero que os outros tragam medidas sensatas para a negociação, senão é uma fraude”, disse.
Questionado sobre se acha que o PS tem essa abertura para negociar, começou por responder que “parece que não” e adiou para os próximos dias essa definição.
“Vamos ver nos próximos dias se o PS acaba por explicar o que fará em cada uma das circunstâncias. Eu já disse o que farei. Em 2015, o PS não explicou o que faria, perdeu as eleições e depois acabou por fazer uma coligação à esquerda, o que é legítimo. Não foi é claro do ponto de vista político”, criticou o dirigente do PSD.
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