//Salário médio no estrangeiro ultrapassa os seis mil euros em 2022

Salário médio no estrangeiro ultrapassa os seis mil euros em 2022

A média das remunerações no estrangeiro está acima dos seis mil euros este ano. Os dados são da Jobbatical, uma plataforma que gere a colocação de trabalhadores em empresas estrangeiras, que enfrentam uma grande escassez de talento.

Segundo os dados agora divulgados, área das tecnologias domina entre as dez profissões mais procuradas pelas empresas internacionais que querem contratar. Programadores de software e engenheiros de software lideram o ranking das profissões mais procuradas nesta plataforma de automatização de processos de imigração.

Seguem-se os engenheiros de controlo de qualidade, engenheiros séniores de software e gestores de produto. Ainda no top 10 estão as funções de engenheiros de backend, programadores séniores de software, designers de produto, engenheiros séniores de backend e coordenadores de relação com o cliente.

O salário médio ultrapassa os seis mil euros mensais, acrescenta a plataforma. “Em média, demoram quatro meses a completar o processo de mudança para um novo país”, garantem, porque a Jobbatical “automatiza processos de imigração tradicionalmente geridos em papel e já poupou às empresas um total de 15.664 horas a tratar de questões burocráticas”.

Em Portugal, “a Jobbatical já realizou mais de 300 processos de realocação” este ano. Globalmente, “iniciou cerca de seis mil casos de imigração de pessoas de 118 nacionalidades, deslocando-as para 22 países”. Só este ano, já registou um aumento de 56% na migração de trabalhadores.

“O fim da pandemia e o ano de 2022 reabriram o mercado ao mundo e vieram reforçar as tendências do teletrabalho, dos verdadeiros nómadas digitais e da possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lugar. Vemos esta tendência sobretudo no setor tecnológico, onde a luta por talento não pára de crescer”, avança em comunicado Karoli Hindriks, CEO e co-fundadora da Jobbatical.

“Para permitir aos colaboradores trabalharem em qualquer parte do mundo e às empresas terem acesso a uma maior pool de talento, é necessário continuar a combater a desburocratização de processos de imigração”, conclui Karoli Hindriks.

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