O Santander e os sindicatos iniciaram em Espanha, esta segunda-feira, as negociações com vista a um ajuste na estrutura do banco que pode levar à saída de 3.000 trabalhadores e ao fecho de mais de 1.000 agências.
Em Portugal, o Santander afasta um movimento de saídas, como em Espanha, prosseguindo com acordos de rescisão e saída de trabalhadores para a pré-reforma e reforma, disse uma fonte oficial do banco ao Dinheiro Vivo.
Em 2018, saíram do Santander em Portugal 289 trabalhadores e o banco encerrou 147 balcões. O Santander apresenta amanhã as suas contas do primeiro trimestre e deverá dar mais detalhes sobre o atual número de trabalhadores e agências bancárias. Em Portugal, além de ter integrado o Popular, o Santander absorveu também o Banif.
Em Espanha, os sindicatos estimam que o banco possa cortar 3.000 postos de trabalho e fechar entre 1.000 e 1.200 agências. O encerramento de balcões já começou e, em maio e junho, podem fechar portas mais de 80 agências, segundo dados dos sindicatos, citados pela agência Efe.
O grupo financeiro emprega mais de 30.000 funcionários em Espanha. O Santander firmou um Protocolo de Fusão, em novembro de 2018, após a integração do Popular. Esse acordo deverá ser respeitado no expediente de regulação de emprego que está agora a negociar com os sindicatos.
O grupo presidido por Ana Botín registou um lucro líquido de 1.840 milhões de euros, no primeiro trimestre deste ano, menos 10,4% do que em igual período de 2018.
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