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“Até 2030, o Santander irá alinhar o seu portfólio de geração de eletricidade ao Acordo de Paris. Como parte desse compromisso, a entidade deixará de oferecer serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica cuja receita dependa mais de 10% do carvão térmico e eliminará a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo.”
O compromisso é divulgado pelo Santander, que empreende uma jornada para alcançar zero emissões líquidas de carbono em todo o grupo até 2050, alinhando-se com as metas do Acordo de Paris. Neutro em termos de carbono já desde o ano passado no que respeita à atividade do próprio grupo, a instituição alarga a ação às emissões de todos os seus clientes decorrentes dos serviços de financiamento, assessoria ou investimento fornecidos pelo Santander.
Para artingir os obbejtivos traçados, o banco compromete-se a alinhar a sua carteira de geração de eletricidade ao Acordo de Paris, assumindo metas de descarbonização que têm o horizonte mais curto já em 2030: “o Santander deixará de prestar serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica, cujas receitas dependam mais de 10% do carvão térmico; eliminará por completo a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo”, explica a instituição, adiantando que, no relatório sobre financiamento climático, a ser publicado neste ano, irá fornecer mais detalhes sobre como o irá fazer, partilhando ainda, em 2022, metas de descarbonização para outros setores relevantes, como os do petróleo e gás, transportes e indústrias mineira, siderúrgica e metalúrgica.
“A mudança climática é uma emergência global”, justiifica a presidente do Santander, Ana Botín. “Somos um dos maiores bancos do mundo, com 148 milhões de clientes, por isso, temos a responsabilidade e a oportunidade de apoiar a transição verde e incentivar mais pessoas e empresas a serem mais sustentáveis. Ainda há muito por fazer, mas estes compromissos que anunciamos hoje são um grande avanço.”
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Desta forma, o compromisso do banco é também o de trabalhar com os seus clientes para facilitar a sua transição e reduzir as suas emissões de carbono, “o que será fundamental para alcançar a meta de zero emissões líquidas”, contando para isso com equipas especializadas em questões ambientais, sociais e de governance (ESG) no Santander Corporate & Investment Banking (CIB) e na área de Wealth Management. “Colaborammos com a Banking Environment Initiative para desenvolver um enquadramento para os seus clientes, e somos membrod da Climate Action 100+, com o objetivo de promover ações para mitigar as mudanças climáticas entre as maiores empresas emissoras de gases de efeito de estufa do mundo.”
As metas anunciadas são também um primeiro passo do Santander rumo ao Compromisso Coletivo da ONU para a Ação Climática (CCCA), do qual foi signatário fundador em setembro de 2019. “Os governos da maioria dos países onde o Santander opera, definiram o objetivo de zero emissões. Para conseguir este objetivo de reduzir as suas emissões líquidas a zero, o Santander irá fazê-lo de três formas: 1. Alinhar o portefólio para o cumprimento das metas do Acordo de Paris; 2. Apoiar a transição para uma economia verde; 3. Reduzir a própria pegada ambiental do Santander. Na sua página, a instituição explica ponto por ponto quais as medidas concretas que prevê tomar para atingir os objetivos delineados.
O banco está ainda a evoluir rumo a outras metas estabelecidas em 2019, incluindo a utilização de 100% da eletricidade de fontes renováveis em todos os países em que opera até 2025 – tendo já 57% concretizado em 2020 -, bem como remover plásticos desnecessários de uso único das suas filiais e edifícios corporativos até ao final de 2021. No final de 2020, atingira já uma redução de 98%.
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