O Santander informou, esta terça-feira, os sindicatos que pretende encerrar cerca de 1.150 balcões em Espanha, o equivalente a 26,4% do total. Mas não se ficou por aqui, o banco prepara-se ainda para despedir 3.713 funcionários, indica o El País.
Dos 1.150 balcões, 929 serão completamente encerrados, 200 passarão a ser agentes e 21 tornar-se-ão privados.
Agora abrem-se as conversações com os representantes sindicais para negociar, até ao final do ano, uma autorização para os despedimentos. O diretor executivo do Santander, em Espanha, José Antonio Álvarez, afirmou na semana passada que o objetivo é que o processo dure o menor tempo possível.
A banca espanhola contava em 2008 com 45.707 balcões. Com a crise e a digitalização, no final do ano passado contavam-se 26.011.
Este despedimento soma-se ao último em fevereiro de 2018, depois da aquisição do Banco Popular, quando despediu 1.100 funcionários, 70% dos quais da entidade adquirida. Os sindicatos esperam que o banco respeita o protocolo de fusão assinado em novembro do ano passado na hora de executar o novo despedimento coletivo.
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