A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai manter os pagamentos da Segurança Social por cartas-cheque até ser encontrada nova solução.
A garantia foi avançada esta sexta-feira pelo presidente do banco público, segundo o qual “as pessoas podem estar tranquilas relativamente ao que têm a receber através da Segurança Social”.
Paulo Macedo assegura que as prestações, por exemplo pensões, vão continuar a ser pagas através de cartas-cheque até haver novas soluções de pagamento.
Em causa estão cerca de 100 mil beneficiários, que ainda recebem por carta-cheque pensões ou subsídios de desemprego, entre outras prestações.
Mas o presidente da Caixa avisa que os cheques estão em vias de desaparecer e sublinha que “em vários países do mundo já não há cheques”.
À margem da cerimónia de entrega dos Prémios Caixa Social 2019, em Lisboa, Paulo Macedo lembrou que os cheques em circulação “tem caído abruptamente” e que a Segurança Social “está a encarar” outras alternativas. Até lá, o banco mantém o serviço com “toda a tranquilidade”.
A Segurança Social abriu um concurso para o pagamento por carta-cheque, mas nenhuma instituição concorreu e a CGD não tem interesse em manter a atividade, por considerar as atuais condições penalizadoras.
O presidente da CGD lembra que “quase 100%” das pessoas em Portugal “têm a possibilidade de lidar com um telemóvel ou um cartão”, meios através dos quais é possível assegurar os pagamentos sem recorrer às cartas-cheque.
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