Era suposto ser a maior entrada em bolsa da história. Mas Riade já terá desistido da ideia de levar a sua petrolífera para a bolsa, segundo fontes citadas pela Reuters. A agência financeira indica que os assessores financeiros encarregues de montar o negócio já foram dispensados.
No início de 2016, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, tinha sinalizado que queria colocar 5% da Saudi Aramco por 100 mil milhões de dólares, o que avaliava a petrolífera em dois biliões de dólares (o equivalente a quase duas Apple, a cotada mais valiosa do mundo).
As maiores bolsas mundiais chegaram a fazer operações de charme junto de Riade para receberem a empresa. Mas a oferta pública de venda acabaria por ser sucessivamente adiada. A avaliação pretendida por Riade era vista com desconfiança pelos analistas e investidores. Até porque a empresa divulga pouca informação financeira, que seria essencial para perceber o real valor da maior petrolífera do mundo.
A venda de 5% da Saudi Aramco era um dos pilares da estratégia de Bin Salman para diversificar a economia saudita, aproveitando o encaixe com a operação para investir em setores não relacionados com o petróleo.
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