
Representantes da indústria automóvel na União Europeia (UE) defenderam esta terça-feira junto da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, uma solução negociada com os Estados Unidos para a redução das taxas alfandegárias às importações de produtos europeus.
Segundo informação divulgada pelo executivo comunitário sobre o encontro de alto nível, em que participaram, entre outros, representantes dos grupos BMW, Volvo e Volkswagen, os empresários defenderam a redução dos direitos aduaneiros de ambos os lados como parte de uma solução negociada.
A indústria automóvel da UE manifestou também uma “grande preocupação com as implicações mais amplas das tarifas dos EUA, em particular com o risco de desvio de comércio”.
O setor salientou ainda que a incerteza causada por estas medidas anunciadas pela Casa Branca – e que atingem os 25% para o setor automóvel – inclui as cadeias de abastecimento integradas em ambos os lados do Atlântico, que são fundamentais para os atuais modelos empresariais.
As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que punem os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.
No entanto, a maioria dos economistas acredita que as tarifas ameaçam mergulhar a economia numa recessão e, ao mesmo tempo, destruir alianças de décadas.
A Comissão Europeia detém a competência da política comercial na UE.
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