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O setor do comércio e distribuição dos materiais de construção apresentou, no ano passado, um crescimento entre 0,5% e 1,5%, dependendo do subsetor. Para 2021, as estimativas de crescimento apontam para valores entre 1% e 1,9% e para 2022 entre 1,2% e 2,7%, avança o estudo Evolução dos Negócios no Comércio de Materiais de Construção.
Para a Associação Materiais de Construção (APCMC), 2020 “foi um ano positivo, tanto para os volumes de construção como para os negócios do setor, embora apresentando crescimentos modestos”.
Em termos globais, o volume de construção em 2020 deverá ter registado um crescimento de 1,3% (os dados sobre o último ano ainda não se encontram apurados na totalidade), sendo que para 2021 e 2022 se prevê um aumento de 1,7% e 2,1%, respetivamente.
Segundo o estudo, os negócios do setor estarão assegurados nestes próximos dois anos e deverá registar-se algum crescimento.
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Subsetores com crescimentos diferentes
O segmento Comércio por grosso de madeira, materiais de construção e equipamento sanitário deverá verificar um crescimento de 1,7% em 2021 e de 2% em 2022.
Já para o Comércio por grosso de minérios e metais é estimado um aumento de 1,8% e 2,1%.
No Comércio por grosso de ferragens, ferramentas e artigos para canalização e aquecimento, o aumento situa-se entre 1,6% e 1,9%.
Por último, o Comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, equipamento sanitário, ladrilhos e similares crescerá entre 1,9% e os 2,7%.
As estimativas da APCMC para 2021 e 2022 preveem um crescimento na construção de habitação nova de 1,6% e 2,7%, respetivamente.
Crescimento superior é esperado na construção habitacional/renovação, de 2,1% e 2,9%, respetivamente.
Na construção não habitacional nova, o desempenho é inferior nos dois anos em análise: 0,7% e 1,4%, respetivamente.
Contudo, situação diferente perspetiva-se para a construção não habitacional/renovação, com um aumento de 5% em 2021 e 1,5% em 2022.
Quanto à engenharia civil nova é esperado um crescimento de 2,1% em 2021 e 2,5%, em 2022. No caso da engenharia civil/renovação, as previsões são de 1,3% e 1,5%, respetivamente.
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