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Os serviços mínimos entre os 50% e os 100% são um atentado à democracia, afirma o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).
“Como o 25 de abril, hoje devia ser feriado nacional, 7 de agosto, porque hoje o que os ministros acabaram de fazer foi retirar todos os direitos aos trabalhadores. É uma vergonha”, acusa Pedro Pardal Henriques.
O SNMMP considera que os ministros que anunciaram os serviços mínimos “envergonharam os portugueses”.
“Não vivemos numa democracia, vivemos numa ditadura do tudo posso. A greve existe, mas só de nome para tirar salário a estas pessoas que vão fazer greve”, lamenta Pardal Henriques.
“Acima disto só os ministros terem decretado 150% de serviços mínimos. Sinto-me de luto. O que foi declarado hoje foi um atentado a democracia no nosso país”, acusa o representado dos motoristas.
O Governo anunciou esta quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias.
A paralisação começa na próxima segunda-feira, 12 de agosto, e não tem data para terminar.
A greve dos motoristas de matérias perigosas terá de garantir serviços mínimos de 75% para assegurar o funcionamento da rede de transportes públicos.
Para os postos de abastecimento normais, os serviços mínimos fixados pelo Governo são de 50%.
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