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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu hoje uma reunião ao ministro das Finanças para explicar as “razões estruturais” da situação na saúde, como o fecho, total ou parcial, de urgências por falta de médicos.
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Em comunicado, o SIM recorda declarações do ministro Fernando Medina, no Luxemburgo, por dizer, na interpretação do sindicato, que os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) “não decorrem de nenhum condicionamento financeiro, mas antes da falta de pessoal, sendo mais fácil de resolver se fosse esse o constrangimento”.
O sindicato entende que Medina “deve ser cabalmente esclarecido das razões estruturais da presente situação” na saúde, pelo que “hoje mesmo lhe solicitou o agendamento de uma reunião com essa finalidade”, dado que, assinala, os responsáveis do Ministério da Saúde não têm a perspetiva do titular da pasta das Finanças.
Na quinta-feira, o ministro das Finanças afirmou que a pressão no SNS “não decorre de nenhum condicionamento financeiro”, mas antes da falta de pessoal, adiantando que “seria mais fácil de resolver” se fosse esse o constrangimento.
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Numa altura em que muitos hospitais são obrigados a fechar temporariamente as urgências de ginecologia e obstetrícia, Fernando Medina adiantou que estas são áreas com “profissionais numa idade mais avançada”, mas também com “uma percentagem importante de profissionais que exclusivamente trabalham no setor privado e não no setor público”.
“Não é um constrangimento [financeiro] e, se fosse que fosse essa a dimensão e a natureza desse problema, seria certamente a parte mais fácil de ser resolvida”, concluiu.
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