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“Os sindicatos tiveram bom senso na sua proposta – consideraram a inflação de 2023, a recuperação parcial da perda do poder de compra e, fundamentalmente, os ganhos de produtividade – e reivindicaram 6% de aumento. As instituições de crédito subscritoras do ACT do setor bancário (…) responderam com a miserável e indecorosa contraproposta de 2%”, disseram em comunicado hoje divulgado Mais Sindicato, SBN — Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC — Sindicato dos Bancários do Centro.
Os sindicatos dizem que entre os bancos que subscrevem o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e que propõem 2% estão Santander totta, BPI e Novo Banco, “que este ano registam lucros fabulosos”. E criticam ainda a argumentação da banca, que dizem ser de que “2024 vai ser um mau ano”.
“Mau só se for para os trabalhadores, porque para os bancos nunca é, como provam os lucros sempre a crescer”, dizem os sindicatos, acrescentando ainda que a negociação das atualizações salariais para 2024 “tem de refletir os resultados de 2023”.
Mais Sindicato, SBN e SBC dizem esperar que a contraproposta da banca seja revista na próxima ronda negocial e afirmam que “não cruzarão os braços na defesa dos bancários”.
O grupo negociador da banca, responsável pela revisão do ACT do setor, representa cerca de 20 instituições financeiras que atuam em Portugal, entre elas Santander Totta, Novo Banco e BPI.
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Já bancos como BCP e Caixa Geral de Depósitos têm contratação coletiva autónoma.
Em 2023, os sindicatos chegaram a acordo com os bancos para aumentos de 4,5% em todas as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária para os trabalhadores no ativo e reformados.
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