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Três sindicatos bancários insistiram esta quinta-feira na atualização salarial para os trabalhadores do Montepio, apontando que “é urgente obter uma proposta” da administração para responder “às dificuldades dos trabalhadores”, indicando que ponderam “o recurso a outros mecanismos”.
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“É urgente obter uma proposta da Administração do Montepio que seja efetivamente uma resposta às dificuldades dos trabalhadores (e suas famílias), que em muito têm contribuído para a recuperação do banco e para o retorno aos lucros, que se verificaram em 2021, mas principalmente no primeiro semestre deste ano”, refere o comunicado conjunto assinado pelos sindicatos Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), hoje divulgado.
De igual forma, os três sindicatos apontam que vários bancos aplicaram já medidas de apoios às famílias para “mitigar o impacto do aumento da inflação”.
Nesse sentido, defendem que o Montepio, atendendo à “sua génese mutualista, não pode deixar de considerar as dificuldades que os seus trabalhadores estão a ter para fazer face ao rápido aumento do custo de vida”.
Segundo Mais, SBC e SBN, os trabalhadores do Montepio são “os únicos bancários sem aumentos salariais desde 2020”.
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Em junho de 2022, o Montepio propôs um aumento de 0,2% para 2021 e, para este ano, aumentos de 1,5% até ao nível seis, 1% para os níveis sete a nove, 0,75% para os níveis 10 a 12 e 0,5% para os níveis 13 a 18.
A proposta foi rejeitada pelos sindicatos, que entenderam que era “uma injustiça para os trabalhadores do banco face aos restantes bancários” e que continuam “até agora sem resposta”.
“Perante a falta de vontade negocial do Montepio, Mais, SBC e SBN consideram existir bloqueio do processo, pelo que ponderam o recurso a outros mecanismos, dos quais brevemente darão conhecimento aos associados”, concluem os três sindicados.
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