A venda de imóveis no centro de Lisboa rendeu dez milhões de euros a alguns dos sindicatos da CGTP. A notícia é avançada na edição deste sábado do jornal Expresso. As vendas foram concretizadas ao longo dos últimos dois anos.
O negócio mais rentável foi a venda da antiga sede dos sindicatos da Hotelaria do Sul e da Indústria e Alimentação, no Pátio do Salema, perto do Rossio. Em 2018, um grupo português comprou o conjunto de edifícios por quatro milhões de euros para transformá-los em 29 apartamentos turísticos.
Também foi vendida a sede do sindicato dos trabalhadores de Escritórios, Comércio e Serviços. O edifício da Rua Almirante Barroso, na Estefânia, rendeu dois milhões de euros e vai ser transformado em habitação.
Na rua dos Douradores, na baixa pombalina, foi vendido o edifício que funcionava como sede da Federação dos Sindicatos das Indústrias. Um grupo francês comprou o imóvel por 2,3 milhões de euros e vai transformá-lo num aparthotel.
Já o edifício que pertencia à Federação dos Sindicatos dos Transportes e comunicações vendeu o edifício da zona da Alameda por dois milhões de euros a um grupo brasileiro. O imóvel vai recuperado e transformado em habitação.
Segundo explica o Expresso, a venda de património por parte dos sindicatos da CGTP faz parte da estratégia de reorganização dos espaços, para reduzir custos e concentrar meios, já que os sindicatos que abandonaram os edifícios vendidos estão a ser reunidos por setor de atividade, em vez de ficarem dispersos, como acontecia até agora. A central rejeita, no entanto, vender a sede nacional, situada na rua Vítor Cordon, apesar de receber propostas de compra “todas as semanas”, graças à localização privilegiada e à vista para o rio.
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