A FESAP e o STE, filiados na UGT, decidiram juntar-se à greve da função pública marcada pela CGTP para 26 de outubro.
Os pré-avisos de paralisação já seguiram, de acordo com os líderes sindicais à saída de uma reunião no Ministério das Finanças.
A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, saiu “dececionada” da reunião no Ministério das Finanças, a quarta sobre o tema, devido à ausência de propostas concretas para a função pública, nomeadamente sobre aumentos salariais.
Questionada sobre se o STE, filiado na UGT, vai avançar para a greve dia 26, tal como já admitiram a Frente Comum, da CGTP e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), da UGT, Helena Rodrigues respondeu que já tinha entregue o pré-aviso.
Sobre a reunião de hoje com Mário Centeno, a dirigente do STE disse que o ministro “não referiu sequer qualquer valor”, preferindo falar antes sobre “a sustentabilidade das contas públicas”.
“Foi uma reunião em que nos cumprimentámos, mas de concreto, de substantivo não tivemos nada”, afirmou a sindicalista, referindo que o STE vai pedir negociação suplementar ao Governo, tal como a FESAP.
O dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, disse aos jornalistas que o ministro não apresentou qualquer proposta de aumentos salariais para a função pública, gorando assim as expectativas, o que levou a estrutura sindical a admitir avançar para a greve no final do mês.
Noutro plano, João Abraão adiantou que os funcionários públicos que tiverem direito a progredir na carreira em 2019 deverão receber o acréscimo salarial até ao final do próximo ano e não de forma faseada até 2020 como previsto anteriormente.
[notícia atualizada às 20h44]
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