//SINTTAV quer empresas a pagar parte da luz e água a quem está em teletrabalho

SINTTAV quer empresas a pagar parte da luz e água a quem está em teletrabalho

O Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual exige legislação que defina como deve ser calculado o aumento do consumo de eletricidade e água em teletrabalho e que o apoio à família contemple pais em teletrabalho com filhos pequenos.

Lamentando que as afirmações públicas do governo sejam no sentido de que, em contexto de teletrabalho, as empresas têm de pagar as despesas com telefone e Internet, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV) considerou-as “redutoras” por ignorarem “que os equipamentos são ligados à eletricidade e os trabalhadores gastam mais água”.

Para o SINTTAV, porém, não basta que tal seja afirmado publicamente, sendo necessária “legislação que obrigue os patrões a assumir esse compromisso, porque enquanto tal não for feito, a situação não se altera”.

Neste contexto, considera ser preciso “legislar com urgência” sobre “como é que o aumento de consumo é calculado”, e como é que o pagamento “é solicitado às empresas e a partir de que data é que se aplica”.

Num comunicado hoje divulgado, o sindicato refere ter solicitado uma reunião urgente à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, à qual não obteve resposta.

A par das despesas com o teletrabalho, o SINTTAV exige também a atuação do governo “sem mais demoras” na questão dos pais que se encontram em teletrabalho e que, por esse motivo, estão excluídos do apoio à família atribuído a quem tem filhos menores de 12 anos de idade e que foi reativado com o regresso do ensino à distância.