Partilhareste artigo
Em 2020 um quarto das empresas do setor privado (25%) congelou os aumentos salariais, uma vez que, com o surgimento da pandemia da covid-19, a aposta era na redução dos custos. No entanto, as previsões para 2021 apontam para que este número diminua em mais de metade, para os 10%.
Ainda, de acordo com o último relatório “Salary Budget Planning Report” da Willis Towers Watson, os trabalhadores do setor privado português deverão obter aumentos salariais médios de 1,9% em 2021, valor que se mantém praticamente inalterado face aos 1,8% estipulados em 2020.
O relatório de caráter internacional, que juntou as respostas de mais de 130 países, veio também mostrar que um cenário semelhante ao português está a surgir na Europa Ocidental, com a maioria das empresas nas principais economias da região a prever aumentos salariais mais elevados em 2021 do que no ano que passou. Os maiores aumentos são esperados na Holanda (2,5%) e Alemanha (2,4%), seguidos da Itália (2,1%), França e Espanha (2%).
A diretora da Willis Towers Watson Data Services, Sandra Bento, afirma em comunicado que “depois de um ano difícil tanto para empregadores como para funcionários, forçados a enfrentar confinamentos, questões relacionadas com a segurança das pessoas, o trabalho remoto e a queda nas receitas – muitos empregadores estão a procurar formas de lidar melhor com esta crise, de gerir o seu negócio e de ajudar os seus funcionários”.
Subscrever newsletter
Muitas destas organizações “olham para 2021 com um otimismo cauteloso, o que se reflete neste ligeiro aumento salarial que o relatório antecipa”, concluí ainda a responsável.
Deixe um comentário