A Sonae Capital fechou o exercício de 2019 com 300 milhões de euros de volume de negócios consolidados, um aumento de 27,3% face ao ano anterior. O EBITDA consolidado cresceu 9,9% para 38,1 milhões, mas os resultados líquidos foram negativos em 12,3 milhões (contra 6 milhões negativos em 2018), em resultado de uma menos-valia relacionada com a venda da participação da RACE, empresa especializada em eficiência energética.
“Excluindo este efeito, a evolução do resultado líquido teria sido positiva face ao ano anterior, onde o valor registado foi de seis milhões de euros negativos”, refere a empresa liderada por Miguel Gil Mata no comunicado enviado à CMVM.
O investimento no ano cresceu 58,6% para em 51,7 milhões de euros, com destaque para o projeto de desenvolvimento da central de cogeração alimentada a biomassa, no valor de 27,4 milhões, e para a aquisição da Futura Energía Inversiones (no valor de 6,2 milhões), bem como para a aquisição da cadeia Urban Fit no segmento do fitness.
“Na sequência dos resultados obtidos em 2019, nomeadamente decorrentes da alienação de ativos imobiliários, e uma vez garantida a manutenção de uma estrutura de capital adequada à tipologia de negócios e de ativos em posse do Grupo, o Conselho de Administração irá propor, em Assembleia Geral Anual de Acionistas, a distribuição de dividendos no valor de 15 milhões de euros, equivalentes a um dividendo ilíquido de 0,060 euros por ação. Este dividendo corresponde a um dividend yield de 8% relativamente à cotação de fecho do dia 31 de dezembro de 2019 (que se fixou em 0,753 euros)”, pode ler-se, ainda, no comunicado ao mercado.
Deixe um comentário