//Sonangol diz que dispersão em bolsa “é para avançar”, mas só no momento certo

Sonangol diz que dispersão em bolsa “é para avançar”, mas só no momento certo

O presidente da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, prometeu hoje que a privatização parcial da empresa “é para avançar”, mas não se comprometeu, no entanto, com prazos.

O governo angolano pretende avançar com uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa) de 30% do capital da petrolífera estatal angolana que poderia render aos cofres do Estado entre 5 e 7 mil milhões de euros (entre 4,13 mil e 5,78 milhões de euros), segundo estimativas apresentadas no 45.º aniversário da empresa.

“O processo não está atrasado. O que é preciso é que as pessoas entendam que passa por um conjunto de fases e, entre essas, expurgar a maior parte de processos que podem ter a ver com relações entre a Sonangol e o Estado, de modo que a IPO, ao ser lançada, não coloque o acionista futuramente a questionar se tem realmente uma empresa, do ponto de vista comercial, ou ainda com ligações ao Estado, é o que temos estado a fazer”, declarou o responsável à Lusa, à margem da conferência Angola Oil & Gás.

Em causa estão “algumas transações” que terão acontecido enquanto a Sonangol assumia ainda a função concessionária.

“Estamos a expurgá-las todas para permitir que a Sonangol seja apenas focada na sua atividade comercial atual”, sublinhou.

Não há ainda data prevista para avançar para a oferta em bolsa.