Steve Bannon, que foi conselheiro e diretor de campanha de Donald Trump, foi detido por suspeita de desvio de fundos de doadores para a construção do muro que o Presidente dos EUA quer construir na fronteira com o México.
Bannon foi detido esta quinta-feira (20 de agosto), em Nova Iorque, EUA, e mais três dos seus colaboradores por as autoridades suspeitarem que terá enganado doadores que deram “mais de 25 mil milhões de dólares para se construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos”, na designada campanha “Construímos o muro”.
Segundo um comunicado da procuradora do distrito sul de Nova Iorque, “os arguidos defraudaram centenas de milhares de doadores, capitalizando o seu interesse em financiar um muro fronteiriço para arrecadar milhões de dólares sob a falsa pretensão de que todo esse dinheiro seria usado na construção”.
Os outros detidos são Timothy Shea, administrador interino da Drug Enforcement Administration, a agência norte-americana para a luta contra a a droga, Brian Kolfage, veterano da Força Aérea e fundador da campanha para a construção do muro, e Andrew Badolato.
A procuradora adianta que “os arguidos fizeram um esquema secreto para passar milhares de dólares a Kolfage, que ele usou para financiar a o seu estilo de vida luxuoso”.
Kolfage terá usado 350 mil dólares recolhidos pela campanha para financiar a sua vida privada, enquanto Bannon, através da organização não-lucrativa Non-Profit-1, terá recebido um milhão de dólares que utilizou em despesas pessoais.
O comunicado adianta que “para esconder os pagamentos a Kolfage pela Construímos o Muro, Kolfage, Bannon, Badolato e Shea elaboraram um esquema para direcionar estes pagamentos da campanha para Kolfage, indirectamente enviados pela Non-Profit-1 e por uma empresa de fachada sob controlo de Shea”.
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