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O valor médio de subscrições de certificados de aforro através da aplicação CTT rondou os 600 mil euros em janeiro, registando uma subida de mais de 80% face ao mês anterior.
Estes dados foram adiantados, em resposta à Lusa, por fonte oficial dos CTT, numa altura em que mais de 35 mil clientes associaram a sua conta aforro a esta aplicação, que foi lançada em meados de julho do ano passado e através da qual os aforristas podem fazer subscrições e consultas de saldo.
Até 31 de janeiro, o valor global de certificados de aforro subscritos através do Aforro Digital ascendeu a 40 milhões de euros, segundo a mesma fonte oficial, que acrescenta que desde o seu lançamento foram efetuadas cerca de 200 mil operações através da App CTT.
“Em operações a app representou 6,1% do total das operações nas lojas “, precisou.
Os certificados de aforro terminaram o ano de 2024 com um total de 34.743 milhões de euros investidos, sendo este o valor mais elevado de sempre.
A procura por certificados intensificou-se a partir de julho de 2022, acompanhando a subida da remuneração deste tipo de poupança na sequência da subida das Euribor.
O encerramento da série então em comercialização (E) e a abertura de uma nova (F) com uma taxa de juro menos generosa no verão de 2023, refreou a colocação de dinheiro nestes títulos de dívida pública com a queda do volume global aplicado em certificados de aforro a registar vários meses de quedas consecutivas, entre novembro daquele ano e setembro de 2024.
A situação inverteu-se no último trimestre de 2024, e os certificados de aforro voltaram a captar a atenção dos aforradores e a registar volumes mensais de entradas de dinheiro (emissões) superiores às saídas (amortizações), terminando o ano a bater novo recorde.
Esta inversão da queda coincidiu com a entrada em vigor, em 07 de outubro, de novas regras que vieram aumentar de 50 mil para 100 mil euros o limite máximo de subscrição da série F e a subida do limite máximo conjunto das séries F e E de 250 mil para 350 mil euros.
Os 34.743 milhões de euros de saldo contabilizados em janeiro traduzem uma subida de 352 milhões de euros face ao valor do mês anterior e de 684 milhões de euros face ao mês homólogo de 2023
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