Na disputa pelo anterior cargo de Mário Centeno como presidente do Eurogrupo, existiam dois favoritos, mas Nádia Calviño, vice-primeira-ministra de Espanha e a aposta de Portugal para o cargo, perdeu à segunda votação para Paschal Donohoe, ministro das Finanças irlandês
Antes disso, já Pierre Gramegna, o candidato luxemburguês, tinha abandonado a corrida. O novo presidente do Eurogrupo já reagiu no Twitter.
I am deeply honored to be elected as the new President of the #Eurogroup. I look forward to working with all of my Eurogroup colleagues in the years ahead to ensure a fair and inclusive recovery for all as we meet the challenges ahead with determination pic.twitter.com/9k8EQfWSJa
— Paschal Donohoe (@Paschald) July 9, 2020
Donohoe também já recebeu os parabéns de Christine Lagarde, presidente do BCE, bem como o seu antecessor, Mário Centeno. Lagarde agradeceu ainda a Centeno pelo trabalho feito e “pela excelente colaboração e pelo contributo para a Europa”.
Congratulations @Paschald on your election as Eurogroup President. I look forward to working with you!
Also my thanks to outgoing President @mariofcenteno for our excellent collaboration and for your contribution to Europe. pic.twitter.com/lD5hnhxbsP
— Christine Lagarde (@Lagarde) July 9, 2020
A eleição para a sucessão de Mário Centeno teve início às 17h de Lisboa, durante uma reunião por videoconferência dos ministros das Finanças da zona euro. Nadia Calviño, Paschal Donohoe e Pierre Gramegna fizeram breves discursos antes de ter início a votação, que é secreta e eletrónica.
O vencedor, neste caso Donohoe, foi o primeiro a conseguir uma maioria simples, ou seja, os votos de pelo menos 10 dos 19 países da zona euro, sendo que houve a necessidade de uma segunda volta para ‘afastar’ uma das três candidaturas.
Antes da reunião, o ainda presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, elogiou os “três excelentes candidatos” à sua sucessão, afirmando-se seguro de que deixará a liderança do fórum de ministros das Finanças da zona euro “em boas mãos”.
Calviño, a candidata apoiada por Portugal, era apontada como a favorita, dado contar com os apoios de Alemanha e França, as duas maiores economias da zona euro, mas acabou por não conseguir a nomeação.
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